24 de nov. de 2008

Abaixando a Máquina, neste domingo, no Visor Plural.

Para quem é de Recife e gosta de fotografia, todo último domingo de cada mês se tornou um programa obrigatório ir a Arte Plural Galeria conferir a sessão Visor Plural.



O Projeto, que é uma parceria do Grupo de pesquisa em fotografia da UFPE, o F1, e a Arte Plural, exibe, neste domingo próximo, o polêmico documentário: Abaixando a máquina: Ética e dor no fotojornalismo carioca, dirigido por Guillermo Planel junto com Renato de Paula em 2008. É a primeira exibição do filme no Recife.

A narrativa é simples, embora o problema seja complexo. Abaixando a Máquina ilustra o dia-a-dia dos fotógrafos de jornais do Rio de Janeiro, preocupando-se, sobretudo, em problematizar a questão da ética no ato de fotografar. A partir daí, o filme transita nas angústias e dilemas vividos pelos fotógrafos no exercício dos seus trabalhos.

O filme cobriu o intervalo de um ano de trabalho dos fotógrafos. Evandro Teixeira, Ignácio Ferreira, Flávio Damm, Marcos Tristão, Marcia Folleto, Wânia Corredo, Severino Silva, Domingos Peixoto, Wilton Jr. Custódio Coimbra, ... são alguns dos nomes presentes neste documentário.

Menos preocupado em definir o que é ética, do que permitir que o espectador que amplie seu horizonte de possíveis conclusões, o filme contribui para alimentar o repertório atual da compreensão vida urbana e do fotojornalismo atual.

Para complementar, após o filme haverá um debate com a presença de Edgar Rebouças, Professor de Ética do curso de Jornalismo da UFPE, e Jarbas Jr, Editor de Fotografia do Jornal do Commercio de Recife.

Serviço: VISOR/PLURAL
Filme: Abaixando a Máquina, dirigido por Guillermo Planel e Renato de Paula, 2008. 65 minutos. Inédito no Recife.
Língua: Português. Pais de origem: Brasil. Ano 2008.
Data:30/11/2008 - domingo.
hora: 18:00
Local: Arte Plural Galeria (Rua da Moeda,N. 140. Recife Antigo)
Informações: 3424.4431 > http://www.artepluralgaleria.com.br/
Entrada: grátis.


O trailler de abaixando a máquina pode ser conferido abaixo.






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Photoshop? Cindy Shermann? Que nada! Dona Telma Saraiva já fazia tudo isso nos anos 1940!


foto: Telma Saraiva.

Se hoje vivemos mergulhados em imagens saídas do photoshop, que escondem convenientemente pequenos erros e ingratidões da natureza, deveríamos saber que, na verdade, este best-seller dos softwares de edição de fotografias, agrega técnicas, por vezes, bem antigas.

O retoque e a pintura aplicada sobre imagens em preto-e-branco eram recursos clássicos que dialogavam com a técnica da fotografia. A fotopintura, se hoje está em desuso, era recurso corriqueiro para além de colorir, permitir pequenas correções como ressaltar detalhes, melhorar a pele, esconder rugas, e por ai vai. Ou ia.

A época era os anos 1940, o local, a cidade do Crato, no interior do Ceará, a pessoa, Telma Rocha Saraiva, filha de um renomado fotógrafo da cidade que exercitava a técnica de retoque em cores de um modo especial: ao invés da aquarela, que era o modo mais comum, usava tinta óleo. Em paralelo, começou a criar auto-retratos se caracterizando tal qual personagens do cinema. A produção incluía o vestuário, maquiagem, penteado e adereços, além, claro, da incorporação de ícones da época, como Rita Hayworth, Scarlett O'Hara, Marilyn Monroe e Elizabeth Taylor. Nisso, além de demonstrar perícia com as tintas, antecipava em mais de 35 anos, o pastiche pós-moderno da performer-fotógrafa
Cindy Shermann..

Ainda hoje o trabalho chama atenção. Na cidade do Crato, a habilidade da moça virou um clássico: toda família que se prezasse tinha uma foto do Estúdio Saraiva. A partir de 2005, dona Telma, aos 75anos, teve seu trabalho mais reconhecido, através de uma exposição no Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza. Em 2007, Cristiano Mascaro fez um ensaio fotográfico com ela, resultando na exposição Telma Saraiva: A procura de um mito, apresentada em São Paulo na
Galeria Estação.

Vale a pena conferir e se informar sobre essa singular e criativa referência da fotografia brasileira.

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16 de nov. de 2008

Masters of Photography, canal com fotodocumentários

A Masters of Photography já é uma série de documentários consolidada, tradicional até, sobre o mundo da fotografia. É produzida há décadas e atravessou as eras do VHS e do DVD. Agora, boa parte dos seus documentários pode ser conferida on-line. O canal Está hospedado no Youtube.

Como está escrito no site do próprio canal, o conteúdo é destinado a usos educativos. O acesso é gratuito e tem bons clipes.

Estão lá nomes do calibre de: Ansel Adams,Diane Arbus, Eugène Atget, Richard Avedon, Julia Margareth Cameron, Robert Capa, Henri Cartier-Bresson, Robert Doisneau, Jacques-Henri Lartigue, Annie Leibovitz, James Nachtwey, NadarNiépce,Sebastião Salgado, e muitos outros.

Vale pelo repertório a ser adquirido.

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Fotoreportagens da Getty, Corbis e Reuters.



Na semana passada coloquei o post da entrevista com Stanley Greene, fundador da agência Noor, que não se poupou de criticar agências como a Getty, Reuters e a Corbis, como sendo: supermercados de fotojornalismo. Pois bem, o blog foi até lá verificar como anda a coisa. Não é que encontramos algo de interessante!


A Getty tem uma galeria de fotoreportagens especiais, sobre temas de interesse atual e muito bem editados.
A Reuters também cede espaço para fotoblogs dos seus fotógrafos.
E a Corbis, possui em seu sistema online uma ”boutique criativa” (seja lá o que isso signifique!!) , onde temas comuns são explorados.

Entre a postura de Stanley Greene da Noor e os espaços autorais dos exemplos que ele mesmo cita, ficamos nem tão ao mar, nem tão a terra. O que temos nos dias de hoje é a prevalência de espaços dados por fenômenos como a internet que não nos permitem totalizações a partir de raciocínios unilaterais.

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15 de nov. de 2008

Mais subaquáticas - David Doubilet




Falar de fotografia subaquática e não lembrar de David Doubilet é a mesma coisa que falar de fotojornalismo e não mencionar Robert Capa. A foto acima é dele. O fotógrafo tem mais de 30 anos de mergulhos documentando para National Geographic entre outras revistas.

Recentemente, o trabalho dele sobre os nudibrânquios, criaturinhas lindas, coloridas e venenosíssimas, surpreendeu pelo rendimento das cores.










Fotos: David Doubilet

O ensaio pode ser conferido aqui e o vídeo do Doubilet descrevendo como foi o trabalho vale a pena ser assistido.

O que pouca gente sabe é que Doubilet montou um pequeno estúdio submarino, com um fundo infinito em miniatura iluminados por flashes. Esse é um tipo de fotografia onde, falar de equipamento faz toda diferença! Além, claro, da experiência do fotógrafo.



Entender esse resultado como sorte? Talvez. Mas a sorte rende mais quando se encontra com uma mente e um fotógrafo preparado.

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12 de nov. de 2008

Mostra do Prêmio Hasselblad: O "nobel da fotografia".


foto: Lennart Nilsson.

com dados da BBC Brasil.

Uma exposição no museu Reiss-Engelhorn, de Mannheim, na Alemanha, traz pela primeira vez as obras de todos os vencedores do renomado prêmio Hasselblad de fotografia.
A mostra inclui cerca de 250 obras de fotógrafos famosos que ganharam o Hasselblad, considerado por muitos como o "Prêmio Nobel" da fotografia.

Entre os artistas estão expoentes da fotografia mundial como o brasileiro Sebastião Salgado, o francês Henri Cartier-Bresson, o americano Richard Avedon e o sueco Lennart Nilsson.

Desde 1980, o prêmio é dado todos os anos a um fotógrafo de destaque pela Fundação Hasselblad, financiada pela empresa que produz a famosa câmera de mesmo nome.

Entre as obras expostas estão desde trabalhos jornalísticos, como reportagens de guerra, até fotos de moda e do mundo da ciência.

Há desde fotografias de um grevista morto no México nos anos 30 até a imagem de um bebê no útero, passando por fotos que mostram a arquitetura japonesa.

A exposição no museu Reiss-Engelhorn fica em cartaz até o dia 11 de janeiro de 2009. Será que vem por aqui...?

Conferir galeria do prêmio.

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11 de nov. de 2008

Calendário Lavazza 2009, por Annie Leibovitz.




2008 ainda não se foi, mas a marca de cafés italiana Lavazza já imprimiu e liberou o seu calendário para 2009. O teor é a produção em tons extravagantes e luxuosos. O nome para clicar: Annie Leibovitz, que explorou os temas gastronômicos, históricos e imaginários ligados à Itália.
Para ver todas as imagens do calendário Lavazza 2009 clique aqui
Para conferir o Making of, veja o vídeo abaixo.

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10 de nov. de 2008

Muitos megapixels... Leica S2


Apareceu rapidamente na photokina, ainda é protótipo e não foi lançada comercialmente. Mas a Leica S2 vem para competir no mercado de cameras de alta resolução. A camera, é um conceito cruzado: corpo de SLR 35mm, mas com sensor de camera de médio formato.

O resultado prometido é uma entrega de 37,5 megapixels. Bastante, mesmo para aplicações de fotopublicidade.

O que é inusitado é a aposta da Leica no segmento de médio formato, algo inédito na história da marca, sempre vinculada à imagem de cameras de pequeno formato e com qualidade ótica fabulosa. Preço? Por enquanto, nenhuma informação.

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Mais Polaroid, quer dizer, PolaDROID...




O fetiche pela Polaroid parece interminável...

Vai aqui a dica de um programinha muito interessante: Poladroid. Ele pode ser baixado gratuitamente e processa qualquer imagem digital, gerando uma saída no estilo polaroid: quadrada, com a margem branca tradicional, ligeiramente desbotada, e com direito a dar a famosa balançada, pra acelerar o processo de revelação. Tudo virtualmente. Pode-se imprimir e processar 10 fotos por vez, a mesma quantidade de imagens que um cassete de polaroid faz.

Um demo pode ser assitido aqui. É bem interessante ver o funciomento do software simulando 0 estilo de processar e ver as fotos instantâneas.

Detalhe: só tem versão para MAC... Pra Windows não fala nada no site!

É divertido!

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Zero Pixel: Fuji lança instantânea com filme polaroid. Verdade?

Pode parecer contra-senso, cafonice e fetiche analógico, mas... Em pleno reinado das cameras digitais, principalmente no setor amador, surge a Fuji Instax 7s.


A própria Polaroid anunciou, no começo de 2008, o fim da produção das suas cameras instantâneas. Era o fim anunciado de um formato que, durante mais de 50 anos, desde o lançamento da polaroid land, foi sinônimo de ver a foto na hora, ou, pra ser preciso, um minuto depois de fotografado.

No entanto, sabe-se lá por qual razão, a Fuji lançou recentemente a FujiFilm Instax 7S, um pouco mais compacta que as polaroids e com um design bem simpático, arredondado.
O que ela faz? Tira fotos, revela na hora. Com a mesma curtição de ver a imagem no papel. Tem auto-foco, flash e é isso aí abaixo.


Ela não é uma câmera digital: usa filme. Tire a tampa da lente, pressione o disparador e curta sua foto instantânea. Custa, em média, 130 dólares nos EUA. A bugiganga tem versões em branco e em “chocolate“.

Pra deixar um pouco de lado esse papo chato sobre resolução, magapixel...

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9 de nov. de 2008

- Máscara Subaquática com camera digital

O verão, pelas bandas do hemisfério sul, está chegando e como 3/4 do planeta é água, a geringonça abaixo vem unir o gosto pela fotografia com a oportunidade de se ir à praia.




A liquidimage convergiu uma máscara sumarina com uma camera. O resultado é esse ai abaixo.






Tem dois modelos: um de 3.1 megapixel e outro com 5.0, mega, que suportam até 5 metros de profundidade. Grava vídeo, aceita cartões de memória padrão SD e funciona com 2 plilhas AAA. Não tem flash, nem zoom. Foco mínimo 1,2 metros.

As vantagens óbvias: não ter que carregar uma camera subaquática ou uma caixa-estanque; a extrema simplicidade de uso e o preço (veja abaixo). As limitações, também óbvias, são: não poder conferir instantaneamente as imagens (um vício-praga, que a fotografia digital implementou); não ter um visor que indique claramente o campo de enquadramento que a camera está captando.
Mas, a solução parece adequada a quem curte fotografia subaquática sem complicação.
Preços (nos EUA: 70,00 doláres, a de 3.1 mega pixel, e 90,00 dólares a de 5.0 megapixels.)

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Election Day: Polaroids, ensaio da Noor



Ainda do site da Noor, vem um curioso brinde: Um inusitado e criativo ensaio sobre as eleições americanas. Totalmente feito em Polaroid pelo fotógrafo Jon Lowenstein! A sincronia é emblemática: Ensaio feito no mesmo ano em que a Polaroid extinguiu o formato instantâneo que a celebrizou. Fóssil vivo da fotografia.


Vale a pena conferir.

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Agência Noor - Entrevista com Stanley Greene



Em meio a têndência pessimista que aponta para o fim do fotojornalismo, vale à pena conferir o site da agência Noor. Fundada no ano passado, reúne um time de primeira de egressos de outras agências, como a Magnum, Vu, AFP, Reuters. A maioria dos fotógrafos já tem livros publicados no formato de grandes reportagens. A idéia é de uma “agência sem fronteiras” , como fala Stanley Greene, um de seus fundadores. A ênfase do trabalho da Noor é direcionada ao fotojornalismo de reportagem, de envolvimento e aprofundamento nos temas.


Na entrevista que fiz por e-mail com Greene, ele respondeu:


AutoFoco: O que significa Noor? Por que esse nome?
Stanley Greene: Noor significa luz, na luz e, em qualquer coisa de novo. Escolhemos um nome que interpele as pessoas, que as faça pensar: O que é isto?


AF: Como nasceu a Noor?
SG: É uma longa história. Começou há três anos quando Kadir van Lohuizen e eu tivemos a idéia em Nova Orleans. Nós teríamos que reunir os amigos dentro da comunidade de fotógrafos que conhecíamos. A idéia era trabalhar em coisas novas, A exposição coletiva “Katrina”: um desastre não natural, se transformou em um projeto comum e foi formidável por nos sinalizar a possibilidade de um trabalho coletivo.


AF: Vocês acreditam que não podiam mais fazer o que queriam nas suas agências precedentes?
SG: Eu vim da Vu, que estava em uma direção que não era mais aquilo que eu queria. Christian Cajoulle, o fundador da Vu, em 1991, também saiu por por não se identificar mais com a direção da agência. Portanto eu gosto de trabalhar com as pessoas da Vu, mas nada dura para sempre e comecei a trabalhar na criação de uma nova agência por acreditar que isso é a solução. Saímos das nossas agências sem conflitos, todos nos disserem até logo e boa sorte.


AF: Que papel específico Noor vai ocupar?
SG: Estimulamos as pessoas a se posicionarem sobre as questões. Outrora, se podia fazer uma reportagem de revista de vinte páginas. Hoje, todas as políticas editoriais são administrativas, de gente que não conhece nada de fotografia e o que ela diz. Eles não querem fotos, apenas imagens para ilustrar um papel. Veja o que é publicado hoje: imagens retrabalhadas no photoshop, fotos sem sentido. Elas não nos dão mais tempo. Na Noor, vamos combater essa tendência, dar mais profundidade.


AF: Vocês desejam trabalhar em conjunto, adotar uma produção coletiva?
SG: Sim. A referência é a agência Magnum do seu início, lá nos anos 1950. Os fotógrafos trabalham em colaboração. Noor é formada por indivíduos e suas qualidades próprias, nós vamos agir em temas que agrupem esse sentido.

AF: E o financiamento? O dinheiro? Como manter esse modelo?
SG: Nenhum de nos é rico, mas a questão principal neste momento não é fazer dinheiro. Isso seria um erro grosseiro. Se você faz uma reportagem em Darfur, por exemplo, não é isso que vai fazer você ficar rico, é triste, mas é assim mesmo. Certamente não pensamos em termos de dólares, de quanto essa foto vai me reder, mas em termos de: qual será o impacto desta foto no mundo, nas pessoas?

AF: Você acha que a criação da Noor pode trazer um exemplo para outros fotógrafos?
SG: Cada um deve seguir seu próprio caminho. Mas acredito em pequenas estruturas que funcionam. Contact Press, Tendance Floue, entre outras reinvestem nos valores de independência, de autonomia e se provam como estruturas viáveis e que sobrevivem. As grandes agências como Getty e Corbis são como supermercados em detrimento das pessoas, dos criadores originais. Eu diria aos jovens fotógrafos: Unam suas forças! Tentem criar algo que seja diferente!

Entrevista realizada por e-mail em 4 de novembro de 2008.

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4 de nov. de 2008

Repassando: 2º Concurso de Fotografia Pernambuco Nação Cultural



A FUNDARPE (para quem não é de Pernambuco, é um órgão do Estado vinculado à Arte e Cultura) está promovendo o 2º Concurso de Fotografia Pernambuco Nação Cultural. Inscrições de 10 a 17 de Novembro de 2008, no Protocolo Geral da Fundarpe. Rua da Aurora, 457 - Boa Vista - Recife/ PE. Fone: 81-3184.3054
Regulamento e ficha de inscrição podem ser acessados em www.fundarpe.pe.gov.br

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3 de nov. de 2008

Bruce Gilden, Fotógrafo à queima-roupa


Grande, grosseiro, invasivo e genial. São alguns dos adjetivos que Bruce Gilden coleciona devido ao seu "método" de fotografar pessoas à queima-roupa. "Eu nunca peço autorização", é um dos seus lemas.
Modo de Atuar? "Eu não tenho ética", é outro lema que se pode ouvir nesse video que ilustra o fotógrafo em ação.
Se as pessoas não reclamam... bem, vejam o tamanho do cara! Deve ser um bom argumento para não se fazer perguntas. E olha que ele é da Magnum! Nada do glamour que cerca essa agência pode ser achado aqui

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Victor, da Hasselblad, on-line e de graça.





Poucos fotógrafos sabem que a renomada marca de equipamentos Hasselblad possui uma fundação de apoio à fotografia, a Victor Hasselblad foundation. É essa fundação que publica uma revista de excelente nível, a Victor. O tema, claro, fotografia.
O acesso é gratuito, tem um cadastro meio chatinho de preencher, mas nada demais. O conteúdo é em flash navegável e 100% igual ao da versão impressa. A navegação permite zoom para apreciar melhor as imagens. As matérias fogem à idéia de ser simplesmente um institucional da marca. Há ainda uma sessão com vídeos. Vale conferir. Recomenda-se: monitor grande de boa a excelente resolução!

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Banho de Fotografia...em Paris.



Para quem tem muitos euros sobrando e gosta mesmo de fotografia, vale a pena essa maratona. A décima edição da Paris-Photo vai ocorrer de 13 a 16 de novembro. A idéia é uma mega-expo-feira sobre fotografia. Este ano a ênfase está concentrada sobre a fotografia japonesa. Os números do evento impressionam. Estão programadas 120 exposições, participações de galerias, editoras e revistas de mais de 20 países. Mais de 500 fotógrafos representados, 1000 jornalistas credenciados vindos de mais de 50 países. Esperam-se mais de 40.000 visitantes.




O evento se sobrepõe ao mês da fotografia, evento já tradicional organizado pela Maison Européenne de La Photographie. Vale conferir o site de ambos os eventos. Se não der para ir tomar esse banho de foto, dá pra ter uma idéia da proporção da coisa.

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2 de nov. de 2008

Fusão gigante no setor da fotografia


Life e Getty Images fazem fusão de seus bancos de imagem, formando uma memória comum.

O grupo Time, que possui todos os arquivos da marca Life (a revista legendária de notícias que influenciou em muito o fotojornalismo moderno) e a agência de imagens Getty Images, fundiram seus acervos e coleções em um sistema comum, através do site: life.com . A idéia e simples: reunir forças de um gigante do passado, life, com seu imenso acervo, com outro gigante do bancos de imagens, a Getty, para competir com mais força num mercado onde estão players do porte da Corbis, Keystone, Reuters, AFP e outros bancos de imagens.

O acesso ainda não está pronto, apesar da fusão já ter sido anunciada. No site, o anúncio é que a disponibilização inicial será de 10 milhões de imagens, e o "début" deverá acontecer no ano que vem.

Em nota publicada na Photo (No. 453) afirma-se que o sistema permitirá a visulização gratuita das imagens. O acervo da Life cobre de 1930 a 1990, ficando a Getty com o período subsequente.

A fusão é um bom exemplo da importância de se dinamizar a memória do fotojornalismo como recurso agregado à produção atual, disponibilizando de modo dinâmico e instantâneo o conteúdo.

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Fotojornalismos: um blog sobre fotografia e notícia.

Para quem é ligado em fotojornalismo vale a pena conferir o blog fotojornalismos. Dicas, links, referências novas e classicas. Obrigatório para profissionais, pesquisadores de fotojornalismo e interessados.

Abraços, - Afonso Jr.

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The photographic channel, na web e de graça!


Photographic channel é um (bom) exemplo da tendência de convergência entre fotografia, audio-visual e internet. O site propõe uma visão bem dinâmica sobre a história da fotografia, de alguns fotógrafos, geralmente narradas por eles mesmos em formato de minidocumentários, que tem de 2 a vinte minutos de duração.


Steve McCurry, James Nachtwey ou Eli Reed são alguns dos "mestres" da imagem presentes neste excelente canal de documentários online. Recomenda-se conexão em banda larga de qualidade. Só falta migrar para a TV por assinatura!

Detalhe: a produção é do proprio photographic channel para o canal em inglês da Al Jazeera.



A não perder, para quem aprecia fotojornalismo.

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Bizarro, controverso, duvidoso!

Michiko Kon é um fotógrafo japonês obcecado pela idéia da morte, por seres híbridos e por imagens desconcertantes. O trabalho do cara é bem polêmico e apreciado no Japão.



As fotos são sempre em preto e branco, em grandes tiragens, usando materiais químicos sofisticados (como sais de platina) e feitos com a idéia de colagens, resultando em seres fantásticos e surrealistas. Não sei se chego a gostar do resultado mas, todavia, fica a dica.

Mais fotos e info de Michico Kon.

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O sentido das cores, no GNT


O canal por assinatura, GNT da globosat, inicia esta semana uma série de programas sobre o sentido das cores. Bom, sem dúvida, para ampliar o repertório.
A série começa nesta segunda, dia 3 as 22h (21h para quem está fora do horário de verão), indo até dezembro, com os já costumeiros reprises e repetições da programação dos canais pagos.
A primeira cor: o branco, a soma de todas as outras.

Mais info aqui.

Bundchen é capa da Photo Francesa

Edição 453 da Photo, edição francesa (há também uma versão americana, mais fraquinha, mais techie), outubro de 2008.
A revista é quase toda dedicada a Patrick Demarchelier, fotógrafo renomado de moda atuante há mais de 30 anos. Na capa, ou melhor, nas duas capas(o leitor escolhe qual levar) ela
: Gisele Bundchen, clicada por Demarchelier.



O miolo da revista faz uma retrospectiva de todo o trabalho de Demarchelier. Para quem gosta de companhar a Photo, ou gosta de boa fotografia, ou ainda de foto de moda, é um número obrigatório e uma boa referência visual.

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