NY Times levanta a bola da crise ou morte do fotojornalismo
Dentro da história do fotojornalismo o termo crise tem estado atrelado de modo constante nas últimas décadas. A competicão da televisão (anos 60 e 70), os bancos de imagem on-line (anos 80 e 90), e finalmente, a internet.
A matéria do Times repercutiu, saiu em listas e em blogs. O gancho é a bancarrota da agência Gamma, que recentemente abriu concordata. Na reportagem desta segunda-feira (10/08) os motivos adicionalmente alegados são: a concorrência dos fotógrafos profissionais com amadores na internet, além da recessão e cortes de despesas nos orçamentos de revistas e jornais. O tom, se não chega a ser alarmista, é sombrio.
Dias atrás, a própria notícia da crise da Gamma circulou no meio de fotógrafos e jornalistas. A agência está em concordata de seis meses, período quando a Eyedea Press -proprietária da agência- se reestruturar. No texto, a porta-voz da empresa justifica a crise no setor e faz um alerta: " O modelo de negócio não está funcionando hoje. Portanto, sem mudanças, não funcionará amanhã. O problema é que o Fotojornalismo acabou. Vamos parar de cobrir assuntos diários e partir para temas mais profundos", disse Olívia Riant.
Marcadores: agências de imagem, crise no fotojornalismo, fim do fotojornalismo, gamma, new york times
1 Comentários:
Parece que a mudança na forma de realização do jornalismo, como também na forma de produzir o jornalismo fotográfico, é definitiva:
http://onlinejournalismblog.com/2009/07/20/the-future-of-journalism-will-journalists-be-paying-out-of-their-own-pockets/
http://www.bjp-online.com/public/showPage.html?page=867069
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