Não deu pra Gamma: O grupo francês Eyedea decretou falência da agência.
Era morte anunciada. Já tínhamos levantado a bola em mais uma "morte do fotojornalismo" alguns meses atrás. Mas, desde o dia 2 de fevereiro, a Gamma foi pra caçapa.
Modelo de negócios anacrônico, tentativas de requentar material, falta de adaptabilidade a lógica das redes. Tudo isso pode ser dito. Mas o certo é que com o fechamento/ falência da Agência Gamma mais um sinal de mudança dos tempos está sendo dado. Ao invés da distribuição, a circulação. ao invés da midia massiva, a conexão generalizada. Ao invés da concentração, a multipolaridade de gente fazendo foto e vendo foto.
As informações a seguir são do Portal Imprensa.
"O grupo francês Eyedea decretou falência e anunciou o fim da agência de fotojornalismo Gamma, além de outras sete agências e bancos de imagens.
Com o encerramento do grupo - ocorrido pela diminuição de solicitações dos órgãos de comunicação e pelo não pagamento de conteúdos por parte dos jornais - 56 profissionais foram demitidos.
Na Inglaterra, a agência de fotojornalismo Kent News and Pictures também anunciou seu fechamento, deixando oito fotógrafos, dois repórteres e um freelance sem emprego. Segundo o Sindicato dos Jornalistas de Portugal, o fundador da agência, Chris Eades, também está desempregado."
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Marcadores: agências de imagem, crise economica, crise no fotojornalismo, gamma
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