Paolo Pellegrin no Haiti. Imagens recém postadas pela Magnum.
Foto: Paolo Pellegrin/Magnum.
Acabou de ser publicado no site da Magnum.
Por aqui, já tínhamos escrito que o Haiti é atualmente um cenário cheio de desgraças. E também de oportunidades. No caso, de emplacar visibilidade a um trabalho calcado (ou vampirizado??) nas custas do agendamento mais que massivo da mídia.
O Haiti está cheio dos "ninjas" do fotojornalismo. Por esse e por outros motivos. Pra bom entendedor...
Vejam o trabalho do Paolo Pelegrini lá. Está no site da Magnum.
Me incomoda a recorrência do Pelegrini a certas soluções estéticas a qual ele já recorreu em ensaios anteriores (contrastes demasiados, contra-luz, dramatização da realidade). Me incomoda também apelos ao horror explícito quando esse viés já está explorado por um largo espectro da mídia.
O fotojornalismo da Magnum não era pra ser diferente?
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Marcadores: agências de imagem, fotojornalismo, Haiti, Magnum, paolo pellegrin, terremoto
2 Comentários:
Excelente post, caras! Exatamente na mesma direção desse depoimento estarrecedor do fotógrafo haitiano Daniel Morel, no Lens, "This isn´t Show Business"
http://lens.blogs.nytimes.com/2010/01/27/showcase-117/
Uma pergunta muito pertinente.
De facto, é fácil cair na tentação de fazer imagens onde o horror explicito é a única "mais-valia" da foto. Seria de exigir mais destes ninjas.
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