A verdade por trás: a venda dos arquivos da Magnum para a Dell
Foto do René Burri, São Paulo, dos anos 1960, com as anotações no verso.
A dica é do Amigo Paulo Munhoz, fotógrafo e professor, baseado em Salvador, via twitter.
No começo de fevereiro deste ano o mundo da fotografia foi sacudido pela notícia de venda de parte do acervo de fotos da agência Magnum para a Dell computers, que, por sua vez, cedeu o direito de uso e arquivamento a Universidade do Texas, em Austin.
Pois bem, depois de muita especulação, vale conferir o texto de Pete Brook publicado na RAW file, a coluna de fotografia da revista Wired, a bíblia do mundo digital. A matéria é bem completa e cheia de detalhes sobre a transação que, estima-se, girou em torno de 100 milhões de dólares.
Dentro das hipóteses levantadas por Brook, três são bastante plausíveis.
1 - A Magnum nunca foi um primor de saúde financeira. O valor repassado seria destinado ao pagamento de pendências. A agência teria assistido atentamente o debacle da Gamma, que entrou numa espiral descendente até fechar as portas por estar infestada de dívidas.
2 - Parte iria para o financiamento das novas estratégias de produção e circulação do conteúdo da agência. Reforçando, por exemplo, o Magnum in Motion.
3 - Por fim, a agência economizaria recursos de arquivamento e manutenção adequada. Algo nada barato de se fazer, tratando-se, no caso, de 185.000 imagens. Ao depositar o acervo numa biblioteca reconhecida internacionalmente, se garante a integridade do acervo.
Vale conferir o texto e aprender um pouco sobre os bastidores do mercado de fotografia.
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