LEICA M8: sonho de consumo... ou pesadelo.
Leica M8.
Desde que foi lançada, em setembro de 2006, a Leica M8 tem despertado interesse e curiosidade no universo de fotógrafos sérios. Em parte, por pertencer a legendária marca alemã, em parte, por ser a primeira leica da série M - de visor com telêmetro - com captura digital.
A série M da leica é historicamente uma síntese entre precisão, alta qualidade óptica, simplicidade de operação e, sobretudo, robustez. Foi a camera presente no desembarque da Normandia, 65 anos atrás, e em diversas coberturas de guerra. Tenho uma velha M5, modelo dos anos 1970, que funciona como um relógio e nunca deu pau ou enguiçou.
M8 não é boa de guerra.
Pois bem, essa imagem de Land Rover das câmeras, está sendo questionada. Mesmo com o lançamento da M8.2, no ano passado, com uma série de incrementos e upgrades, o modelo tem sido criticado justamente em alguns pontos fortes da marca.
Vale ler o Teste de campo, feito por Michael Kamber. O post é meio "velho", está com um ano. Mesmo assim, é uma pancada!
Kamber, fotojornalista de guerra, disseca a M8 no campo de batalha e os resultados... não são bons! Ruído em excesso mesmo com iso baixo, fator de crop limitante, imprecisão de enquadramento, erro no balanço de branco, lentes caríssimas, baixa robustez (ele usou três cameras, uma dando defeito atrás da outra) e, a cereja do bolo: pagar mais de 5.000 dólares para ter um sensor kodak dentro da camera!
Leiam e tirem suas conclusões. Em tempo de alta concorrência e de desenvolvimento tecnológico velocíssimo, vale pensar em ter uma M8. A não ser que seja por fetiche...
Marcadores: fotojornalismo, iraque, Leica, m8, michael kamber, teste de campo
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