Banco de Imagens: Agência Lusa vai disponibiliza dois milhões de imagem históricas

Com dados da própria agência Lusa.

Ao invés de ficar a chorar pitangas com a 'eterna crise' do fotojornalismo, a agência LUSA, de Portugal, parece ter encontrado uma saída menos lamuriosa e mais proativa.

Trata-se da disponibilização de quase dois milhões de fotografias dos principais acontecimentos da história de Portugal e do mundo desde 1948 obtidas pela Lusa e por várias agências associadas estão disponíveis a partir de hoje no portal Sapo.

O acervo, que está a ser recuperado e digitalizado há cerca de três anos, fica assim acessível ao grande público, que poderá ver e utilizar gratuitamente as fotografias em baixa resolução.

As fotografias provêm da Lusa (criada em 1987), mas também da herança recebida das agências de notícias que a precederam - como a Lusitânia, a Agência de Notícias e Informação, a Agência Noticiosa Portuguesa (ANOP) e a Notícias de Portugal (NP) - e ainda da Agência Europeia de Fotografia (EPA).

Perspectiva, a web galeria do OlhaVê.

O blog OlhaVê, do nosso colega Alexandre Belém é um dos blogs referenciais de fotografia no Brasil. Agora, o OlhaVê, lança um braço de apoio, o site Perspectiva: dedicado a dar visibilidade a trabalhos de vários fotógrafos.

Nas palavras de Belém, a concepção é “reconhecer os que fazem e produzem a partir da linguagem fotográfica. Mais do que “elencar” nomes de fotógrafos, a intenção é de visualidade. De ver, conhecer, admirar, encontrar coisas novas ou, às vezes, não tão novas, de reencontrar nomes, atualizar o olhar”.

Vale conferir.

Festival Gadhimai - Estadão adota o look 'Big Picture'

Foto: Gopal Chitrakar/Reuters

Festivais Hindus sempre rendem imagens que parecem vir de outro planeta. Esta galeria, que está no Estadão, é mais um exemplo disto. O festival de Gadhimai é uma cerimônia hindu que acontece no Nepal e atrai milhares de pessoas. Além de orações, durante dois dias, acontece o sacrifício em massa de animais. Este ano cerca de 200 mil animais foram mortos. Os grupos de defesa de animais chiam de um lado, as organizações hindus , do outro, argumentam que se trata de uma tradição secular.

As foto são de Gopal Chitrakar e Shruti Shrestha da agência Reuters e Gemunu Amarasinghe da AP.

Vale ainda ver que o look adotado pela Galeria do Estadão, chamada "olhar sobre o mundo" é muito familiar ao do big Picture, do Boston Globe. Se funciona, né...

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Hitler P... da vida com o lançamento da Canon 7D

Dentre as incontáveis versões realizadas por fan-edits da memorável sequência do filme A Queda, essa veio atender à comunidade de fotógrafos digitais.

É Hitler, P. da vida por que tinha acabado de comprar uma 5D mark II e a Canon lançou a 7D, com vídeo em 24p e um pacote tecnológico que livra um monte de bugs que vem junto com a 5D mkII.

Além de se divertir com o "lado fotógrafo" do Füher, vale a crítica a Canon, que estaria meio que matando o modelo 5D mkII.

Infelizmente, legendas em inglês. Mas justamente a graça vem daí. As legendas não tem nada a ver com a cena original.



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Semana da fotografia: PROGRAMAÇÃO desta segunda-feira.

MANHÃ:
Oficina Moda em Foco
Breno Laprovítera (PE) | Verônica Fernandes (PE)
Bom Pastor | 09 às 12h

Oficina de Retrato Pintado
Júlio Santos (CE) | Maurício Lima
(CE)
Ponto de Cultura Pé-de-Serra:Formação, Circulação e Memória |09 às 12h

Workshop a Cores
Jean Lopes (RN)
Turma do Flau - Brasília Teimosa | 09 às 12h

TARDE:
Varal Fotográfico Mandacaru FotoClube (PE)
Praça do Marco Zero | 14 às 18h

O Novo do Antigo Coletivo Velocidade e Luz (PE)
Teatro Barreto Júnior | 14 às 20h

NOITE:

IV Mostra Recife de Fotografia
Praça de Boa Viagem 18:30 às 20h

IV Mostra Recife de Fotografia 19 às 20h | Centro Cultural Correios

Palestra: Projeção e Debate (Autoria e Mercado)
Palestrante: Rogério Reis (RJ)|
Mediador: Alexandre Belém (PE) | 20 às 22h
Auditório Centro Cultural Correios
Recife

AGENDA RECIFE: Programação da semana de fotogragfia está completa e on-line

Oficialíssimo. Saiu a programação da 3a. semana de fotografia do Recife. Muita coisa. Palestras, leituras de portfólio, exibições, mostras, oficinas. Tem de tudo um muito. confira e, claro, compareça.

Um certo muro, 20 anos depois.

Calendarizar o passado é um truque manjado para sempre ter agenda de eventos cheia. Mas o muro de Berlim é muito mais simbólico que truques celebrativos.

Na web tem uma penca de galerias de tom retrospectivo, apologético, irônico e crítico, do que foi, segundo Eric Hobsbawn (provavelmente o maior historiador vivo) o fim do século XX.

Vale conferir. Invista uma, ou duas horas nessas galerias para aumentar seu repertório visual.



Big Picture. Como sempre, obrigatório. com imagens da época e da festa. Afinal, o passado também pode ser mercadoria para turista...



Washinton Post fez um material também muito legal. O Tearing down the wall. Com o depoimento de Marc Fischer de quem cobriu in-loco, 20 anos atrás. Sem fazer apologias, mostra em perspectiva a dimensão do evento.



Especial do Globo, é um especial multimídia bem montado. Com galerias dos leitores, fotos da época e relatos de quem cobriu a queda do muro naquela época, como Pedro Bial, bem antes de ser dublê de apresentador de Big Brother.



O NY Times, fez um "20 anos depois". Decepciona. Meio frio, meio "só pra constar", dá a impressão de ter sido feito na base da pressa. Fica no óbvio e não dá a dimensão do que foi a coisa.c A parte boa do times fica por conta do interactive, galeria formada por fotos dos leitores.



Já o blog mesa de luz, do El Publico, faz um grande combo. O especial, Aqui havia um muro, coordenado por Jose Pujol, tem de tudo. Antes e depois, fotos da época e um interessante experimento, fotos da época do muro, colocadas hoje em painéis no mesmo local onde foram feitas, por vezes, 30, 40 anos atrás.


O Denver Post, deu show. A galeria deles é simples, mas com a mais completa exploração. Tem foto da história do muro, da queda e sem cair na obviedade de mostrar a festinha de 20 anos.

Para quem tem mais de 40, vale também para refrescar a memória e perceber que, depois da queda do muro de Berlim, outros foram erguidos. Vide o muro entre o México e os EUA, entre a Palestina e Israel, o que a Arábia Saudita está construindo na fronteira com o iraque e por ai vai.

Muros servem para separar, para impedir, para não deixar. Na baboseira liberalista que aposta numa idéia de mundo sem fonteiras, os muros e o contrabando existem para dizer várias coisas. Entre elas que as fronteiras e intolerâncias estão, certamente, de pé em alguns lugares.


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Semana de Fotografia do Recife, confira as oficinas e leituras de portfolios.

Já Estão abertas as inscrições para as seis oficinas e as vagas para participar da leitura de portfólios da III Semana de Fotografia do Recife, que acontece de 15 a 21 de novembro e tem como tema a história da fotografia de Pernambuco. As inscrições podem ser feitas até a próxima terça-feira (12) pelo site do evento.

OFICINAS:

Moda em Foco, com a fotógrafa pernambucana Verônica Fernandes.

Retrato Pintado, com os também pernambucanos Júlio Santos e Maurício Lima.

Workshop de fotografia em Cores serão dadas pelo fotógrafo Jean Lopes (RN), primeiro lugar no 1º Concurso Nacional de Fotografias Consigo a Melhor Imagem São Paulo e participante da exposição Fotógrafos de Arte Sacro de Brasil en Esperanza, organizada pela Fundación Volpe Stessens na Argentina.

Técnica de Iluminação de Estúdio, por Clicio Barroso (SP), que ensinará Iluminação Básica para Publicidade;

Chico Barros (PE) dará aulas de Iluminação de Produtos.

Leo Caobelli e Paulo Fehlauer, do Coletivo Garapa (SP), vão ministrar a Oficina Intensiva de Multimídia;

Oficina Transmissão de Imagens em Tempo Real com Arnaldo Carvalho, editor adjunto de fotografia do Jorbal do Commercio (PE).

PORTFÓLIOS
Outra atividade bastante esperada dentro da Semana de Fotografia do Recife é a Leitura de Portfólios. Nela, profissionais com reconhecimento nacional promovem uma "orientação" e "avaliação" dos trabalhos/currículos dos fotógrafos profissionais e iniciantes.

Participam a especialista em semiótica e curadora de vários projetos culturais como o Festival de Mídia Eletrônica VideoBrasil, Roseli Nakagawa (dia 16/11, no CEFAV); o carioca Rogério Reis (18/11, no Galeria Arte Plural); e o paulista Juan Esteves (19/11, na Galeria Arte Plural). Para se inscrever na leitura é preciso um portfólio, que contenha no mínimo um trabalho. E que esse trabalho contenha no mínimo 20 fotos.

Em breve, mais dicas sobre a semana aqui no AutoFoco.

Piada: Britânico envia foto para ser trocada no seu próprio cartaz de procurado

Essa é boa, piada pronta.

Com dados da Reuters.

LONDRES (Reuters) Um britânico procurado pela polícia enviou sua própria fotografia para os jornais locais porque não teria gostado do retrato feito pela polícia.

A polícia de País de Gales divulgou a foto de Matthew Maynard, procurado por arrombar uma casa em Swansea, como parte de uma ofensiva contra a criminalidade na região.

Quando o retrato apareceu no South Wales Evening Post, o homem de 23 anos mandou para o jornal uma outra foto em que aparece ao lado de uma viatura da polícia. A foto foi publicada na primeira página.

A polícia agradeceu a ele pela ajuda dizendo: "Todos em Swansea vão saber como ele é agora."

Edward Burtynsky e o petróleo. Entrevista na PDN.

Leitura obrigatória. A entrevista de Edward Burtynsky no site da PDN.


Foto: Edward Burtynsky.

Burtynsky é aquele tipo de fotógrafo que a gente não sabe se é da Fine Art, se é documentarista ou se é um ativista político de questões ecológicas. Notabilizado com trabalhos como o "paisagens modificadas", onde retrata o processo de mudança de paisagens na China atual, ele agora se volta para o seu novo projeto: "Petróleo".

Vale conferir a entrevista que ele deu na PDN. Mais uma vez, o agendamento do tema por Burtynsky vincula o problema do meio ambiente diretamente às consequências que voltam para a própria sociedade. Burtynsky é Lúcido. Politicamente, esteticamente e documentalmente.

Trecho:

“These landscapes represent the yin to the yang, the destruction to the creation—we create our cities, our industries and our cars and our jets, and there’s a void in the landscape where this stuff comes from, so I believe these landscapes also begin to describe the values and the desires of our societies, the things that we [do] in pursuit of survival and comfort, and their expression in the landscape.”

(Estas paisagens representam o Yin e o Yang, a destruição e a criação - nós criamos nossas cidades, nossas indústrias e nossos carros e jatos, e há uma violação na paisagem de onde essas coisas vem, assim, eu acredito que essas paisagens também começam a descrever os valores e desejos de nossas sociedades, as coisas que temos que fazer para garantirmos nossa sobrevivência e conforto, e sua expressão na paisagem. Tradução Livre).

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Como foi o debate sobre crise do Fotojornalismo.

Depois de uma semana de sobrecargas de trabalho, voltamos à ativa aqui no AutoFoco!

Pra começar, com o debate sobre se há ou não crise no fotojornalismo contemporâneo. A mesa-redonda, que convidou os editores de fotografia dos Jornais de Recife, contou ainda, com a participação de Marcos Otoni e João Maria, que, em Natal/RN, coordenam, editam e fazem o Jornal da Fotografia. O debate foi uma ação do F1, grupo de pesquisa em fotografia e contemporaneidade, ligado ao PPGCOM (pós-graduação em comunicação) da UFPE.


Foto: João Guilherme Peixoto.

Dos Jornais de Recife, participaram Heitor Cunha, do Diário de Pernambuco e Jarbas Jr, do Jornal do Commercio. Na Platéia, alunos e ex-alunos do curso de jornalismo da UFPE.

Ainda compuseram a mesa-redonda, os fotógrafos Breno Laprovítera, no mercado há mais de 20 anos, co-fundador da agência Imago; e Eduardo Queiroga, co-fundador da Lumiar e atualmente professor do bacharelado em Fotografia na AESO.


Foto: João Guilherme Peixoto.

O debate rendeu mais de 3 horas. Opiniões, reclamações, análises da conjuntura profissional, perspectivas, oportunidades, um pouco de história, casos profissionais e dúvidas dos alunos povoaram a conversa.

O balanço, foi positivo. Ficou, de certo modo evidente, no ambiente da mesa redonda que, muito do que se coloca nos argumentos da crise, são opiniões requentadas, medo da renovação proposta pelo campo da convergência e das redes e tecnologias digitais e a clara percepção do momento atual, de mudanças profundas não só na fotografia, mas na sociedade de modo geral.

O debate valeu também por permitir uma aproximação maior entre o ambiente de pesquisa e ensino da Universidade e o mercado. Além disso, a vinda dos fotógrafos do Rio Grande do Norte, serviu também para dar visibilidade as iniciativas em curso e estabelecer elos mais efetivos entre realidades próximas geograficamente, mas, por vezes, desconectadas.

Aguardem! Para 2010, outros eventos virão!



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FotoLibras lança Guia, na torre Malakoff

a 3a. semana de fotografia do Recife se aproxima e os eventos vão esquentando, elevando o nível de expectativa. Dia 22 de outubro, foi a entrevista com Anderson Schneider, promovida por Alexandre Belém e o blog "Olha Vê"; dia 3 de novembro, teve o debate, na UFPE, sobre crise no fotojornalismo e, no dia de abertura da semana, como parte dos eventos, haverá o lançamento do guia FotoLibras.


o Guia é sobre como elaborar e implementar projetos de fotografia participativa com surdos. O evento será na Torre Malakoff, das 16h às 18h30, e contará com uma exposição de fotos produzidas pelos alunos do projeto, coquetel de lançamento e uma apresentação musical do Grupo Som da Pele, formado por jovens surdos.

A publicação é inédita no Brasil e tem como objetivo estimular o surgimento de novas iniciativas de fotografia direcionadas a surdos e sensibilizar professores e educadores sobre o uso da fotografia como ferramenta pedagógica.

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Mais informações:

O FotoLibras é um projeto de Fotografia Participativa com Surdos, inédito no Brasil, que tem por objetivo aumentar a criatividade, a auto-estima e a visibilidade de surdos através da fotografia. O Guia FotoLibras sistematiza a experiência do primeiro curso realizado pelo FotoLibras, em 2007, e subseqüentes trabalhos com os multiplicadores do projeto.

O Guia FotoLibras também trata dos impactos do projeto e traz reflexões sobre metodologias, atividades pedagógicas e dicas sobre como elaborar projetos. O Guia obteve o patrocínio do Programa Petrobras Cultural, uma vez que sua proposta foi selecionada na linha de Educação para as Artes do referido Programa, alinhada aos objetivos de criação - e difusão - de materiais para educadores e agentes culturais.

Em Recife, o projeto FotoLibras já realizou dois cursos de longa duração e, atualmente, se prepara para a realização de oficinas de fotografia com surdos em outros municípios brasileiros, ministrados pelos jovens multiplicadores surdos que sugiram através das atividades do projeto.

www.fotolibras.org

fone: (81) 3222.2369